Por motivos de localização, tive de gastar 7.50 € para ver esta longa-metragem, visto que só estavam disponíveis sessões em 3D, o que me fez torcer o nariz. Mas no final, saí da sala de cinema com um sorriso enorme no rosto e surpreendido pelo rumo que o novo director deu a este herói.
Após a invasão alienígena retratada nos "Vingadores", Tony Stark (Robert Downey Jr) sofre agora de ataques de ansiedade, impedindo-o de dormir em condições, e ocupa o seu tempo a tentar criar uma nova armadura sempre preocupado com Pepper Potts (Gwyneth Paltrow). Entretanto surgem duas novas ameaças: Um novo vilão (Ben Kingsley) que invade redes televisivas a anunciar os seus ataques terroristas e um cientista (Guy Pearce) que apresenta um avanço na medicina, EXTREMIS, um sistema de regeneração do corpo humano.
Shane Black preocupou-se em elaborar um filme mais completo que os anteriores, focando-se mais na dinâmica do elenco do que apenas criar algo com cenas de pancadaria sem qualquer tipo de fundamento.
Como sempre, Robert Downey Jr. carrega às costas o seu personagem de uma forma brilhante, sempre com o humor negro a que já estamos habituados. Este é talvez o filme, em que o actor está mais à vontade, o que proporciona diversos momentos divertidos e uma química muito boa com o elenco.
Destaque também os personagens secundários, nomeadamente James Rhodes (interpretado por Don Cheadle), que apresentou pela primeira vez, um aprofundamento da amizade com Tony Stark, o que proporciona um sentimento de personagens consistentes e não simples pedaços de cartão. Existem algumas pequenas surpresas no decorrer da ação e uma actuação surpreendente de Ty Simpkins, um rapaz do Tennessee.
Ao longo do filme, existem várias referências aos elementos dos "Vingadores", como por exemplo "O martelo que caiu do céu", o que resulta numa espécie de dinâmica muito boa com o que se passa no universo da Marvel. Percebe-se claramente que o director Joss Whedon, deu algumas dicas a Shane Black, e os fãs agradecem.
Ao longo do filme, existem várias referências aos elementos dos "Vingadores", como por exemplo "O martelo que caiu do céu", o que resulta numa espécie de dinâmica muito boa com o que se passa no universo da Marvel. Percebe-se claramente que o director Joss Whedon, deu algumas dicas a Shane Black, e os fãs agradecem.
Os maus da fita estão muito bem apresentados. Aldrich Killian (Guy Pearce), apresenta motivos plausíveis para se querer vingar de Tony e justifica a aposta. Ben Kinglsey como Mandarim, é um assunto completamente diferente. Nem todos vão gostar de algumas mudanças que foram feitas à volta do Mandarim e percebo bem porquê. Sem querer alongar-me muito, digamos que nem tudo é o que parece e que existe uma ligação entre todos os acontecimentos, o que altera o curso da trama várias vezes.
No entanto, existem alguns problemas a apontar: A personagem Maya, interpretada por Rebecca Hall, foi a grande sacrificada e senti que estava deslocada em relação ao roteiro do filme. Podia ter sido melhor aproveitada.
No entanto, existem alguns problemas a apontar: A personagem Maya, interpretada por Rebecca Hall, foi a grande sacrificada e senti que estava deslocada em relação ao roteiro do filme. Podia ter sido melhor aproveitada.
Enorme destaque para as cenas de acção, que estão espectaculares e bastante agradáveis à vista ao contrário de outros filmes do mesmo género.. (Sim, Michael Bay estou a olhar para ti). Fiquei também bastante contente com a nova banda sonora. Eleva a longa-metragem a outro nível e complementa a acção.
"Homem de Ferro 3" apresenta-se como o melhor filme da trilogia e que inicia a Phase Two da Marvel com o pé direito. Mais que recomendado para fãs de BD's e que adoram um bom espectáculo visual, cheio de reviravoltas e personagens com carácter. Venha daí os "Vingadores 2" que eu já estou ansioso..
8/10
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