segunda-feira, 9 de julho de 2012

[Filme] Filmes de férias ou nem por isso

Knocked Up (2007)


Um filme que a maioria já deve ter visto, e aconselho a reverem, para quem já não o tenha fresco na memória.
Já estava com saudades de me rir assim num filme. Um elenco com Seth Rogen, Jason Segel, Jay Baruchel, Jonah Hill e Martin Starr a fazerem o papel de um grupo de amigos que vive em conjunto, leva a vida duma forma completamente descontraída, passa o tempo a fumar erva e a tentar criar um site de sucesso, só podia dar naquilo que deu: um filme com um humor de bom nível e de piadas que deixam qualquer um a rir.
Do outro lado do filme, um casal composto por Paul Rudd e Leslie Mann, que vivem numa casa com as filhas e com Alison Scott (Katherine Heigl). Alison acaba acidentalmente por se ver envolvida com Ben Stone (Seth Rogen). Aqui começa uma relação engraçada, que mantém o espectador atento e interessado.

Em tempos de tanto stress, nada melhor do que um bom filme para descontrair: 7/10.


Sherlock Holmes: a game of shadows (2011)



Boas melhorias em relação ao primeiro filme, embora não tão entusiasmante quanto a série homónima com Benedict Cumberbatch no papel de Sherlock. É fantástica a luta e todo o processo de jogo entre o Sherlock e o Moriarty. O ponto forte do filme, sem dúvida. Já estava à espera do final (já sabia a história) mas não deixou de estar bem conseguido. Várias cenas de grande efeito visual, conseguem deliciar quem assiste. No geral, mais um bom pedaço de algo feito sobre Sherlock. Não cansa vê-lo em acção. 7.5/10

21 Jump Street (2012)


 
Típico filme de dois amigos que fazem porcarias para o espectador soltar a gargalhada. A verdade é que acabamos mesmo por não resistir. Tem cenas hilariantes, embora todo o resto seja básico. Algo bom para ver em casa com a família ou até ir ao cinema com amigos. Deixa-nos de bom humor, e parece que haverá mais um capítulo desta história. 7/10

[Série] Community (2009-Presente)

Um velho racista, um líder, uma amizade absurda entre um Indiano e um Afro-Americano, a rapariga perfeccionista, a típica dona de casa que adora dar sermões e uma personagem com problemas de auto-estima. P.S - Tem o Ken Jeong!


Primeira Impressão

Quando adquiri o episódio Piloto de Community estava muito céptico. Muito mesmo..
Como nunca tinha visto um vídeo ou algo sobre a série, o meu medo era não gostar e deixar a meio da primeira temporada.
Mas ao fim de 2 semanas e sempre a ver com mente aberta, percebi que este programa de TV não era só mais um numa lista infinita. Era aquilo que eu esperava há algum tempo. Algo inteligente, original e com um elenco que não desapontasse. A Sitcom que Todos queremos ver porque tem um director brilhante e que tenta responder às preces dos fãs.

Já não via nada tão bom desde Scrubs ou Arrested Development. Seinfeld não conta porque o género foge um pouco à regra.
Community tem o humor quase perfeito, referências a outras séries, diálogos inteligentes e não tem laugh track. Hurray! Possui ainda temas como Sci Fi, Western, Paintball, Paródias sobre Glee e Especiais de Halloween(Zombieees!!)


Sinopse e Análise


A série conta nos a história de Jeff Winger(Joel Mchale), um advogado que volta à universidade após ter o seu diploma revogado pela Ordem dos Advogados. Como podem adivinhar, toda a sinopse da série foca-se nas experiências de Jeff na Universidade Comunitária de Greendale. Para sobreviver, este terá de fazer de tudo para que a sua vida fique facilitada e para isso conta com a ajuda de um grupo de estudos que ele próprio criou. Joel é fantástico. Não só consegue assumir-se como um grande líder mas também ambiciona o impossível.
Dentro desse grupo de estudos encontram-se as personagens que indiquei no cabeçalho. Pierce Hawtorne(Chevy Chase), Abed e Troy, Annie, Shirley e Britta.

Não consigo indicar falhas no elenco. São todos perfeitos para o papel. O Danny Puddi faz um Abed perfeito... Imaginem um personagem que é viciado em séries de TV e que não sabe comunicar sem indicar referências ou até cenas das mesmas. É estranho e espectacular. O seu melhor amigo, Troy demonstra que as diferenças podem ser ultrapassadas e que uma grande amizade é composta por momentos inesquecíveis. A química entre estes dois personagens é de louvar.

Depois temos o Pierce Hawthorne, um velho maluco com a mania da perseguição e bastante racista. Este é o grande trunfo da série. Mas é também um personagem muito odiado.  
No lado feminino destaco a Annie, interpretada pela fabulosa Allison Brie(Mad Men alguém?) e Britta que serve de plot device, ao inicio e que acaba por se tornar numa personagem mediana.
Os personagens secundários são brilhantes com Chang(Ken Jeong) a proporcionar momentos hilariantes a toda a hora.

Prós:

  1. Uma série inteligente
  2. Personagens com os quais nos podemos identificar
  3. Easter Eggs (Segredos)
  4. Elenco de luxo
  5. Base de fãs muito porreira que tentam ajudar sempre a série
  6. Muito melhor que séries mais conhecidas como How i met your Mother
Contras:
  1. Espera-se o pior para a quarta temporada visto que o Director foi despedido
  2. Não conseguiu competir com outras séries na network americana
  3. Muito desprezada injustamente
  4. Não lhe é dada o devido valor
  5. A NBC não sabe o potencial da série
7.5/10

segunda-feira, 2 de julho de 2012

[Filme] No Country For Old Men (2007)

Atenção - Contém Spoilers! 





Avaliação global do filme (8/10):
Um filme que tinha ouvido falar bastante, embora nunca o tivesse visto, infelizmente.

Infelizmente porque foi uma agradável surpresa. Agarrei-me ao filme e não me arrependi.

Adorei o início, que foi a principal razão de ter ficado ainda mais colado ao ecrã. Um serial killer é sempre algo que gosto de ver num filme, tem um mistério, uma frieza que me faz querer tentar perceber o que se passa na mente daquela pessoa.

Outra coisa que adoro ver no filme são finais diferentes, daí até por vezes comentar que gosto de finais tristes. Tristes porque não sai vencido o vilão e vencedor o bom da fita.


Argumentação/História(7.5/10):
Aqui fico algo dividido. Adoro o percurso do "Sugar", mas creio que falta qualquer coisa, não sei explicar bem o quê. A disputa entre os dois personagens principais é realmente a grande parte/assunto do filme, mas parece-me que gostaria mais se tivessem introduzido uma história com uma relevância secundária mas também importante.


Inovação (7/10):
Não há algo completamente inovador, há sim um belo filme, passado lentamente, mas que ao mesmo tempo não nos cansa. Não creio que seja o ponto alto do filme, mas não segue a regra de que vence sempre o bom e o vilão morre, e isso, na minha opinião, é bastante positivo.


Interpretação dos actores/actrizes(9/10):
Este sim, o grande ponto-chave deste filme. Uma soberba actuação de Javier Bardem. Não vejo este homem a falhar em nenhum ponto do filme, e acho que se o visse na rua tinha receio de me aproximar dele. Isto resume a sua interpretação. Maravilhosa. Consegue encarar a personagem de uma forma que nos deixa a gostar do vilão da história. Um assassino por prazer, um homem sem limites. Completamente "divinal" a sua actuação.

O Josh, não estando ao nível do Javier, encaixa perfeitamente no papel, embora este seja muito mais simples, a típica personagem , com os típicos valores de um homem do meio onde se insere.

Quanto a Tommy Lee, também não há muito a dizer, já habituado a estas andanças, faz o seu dever.

Somando tudo, a nota 10 do Javier não dá para a perfeição no geral, mas fica lá perto.


Fotografia(8,5/10):
Outro ponto forte do filme. Magnífica paisagem, focalização nos aspectos necessários e belos pormenores.

Trilha sonora(9/10):
Sem música de fundo, ficamos entregues aos sons naturais do filme. Muito bem conseguido este aspecto, que mete mais realidade no filme. Vimos as coisas como elas realmente são. Fiquei muito mais focado no diálogo, nas personagens, no ambiente.


8/10 Recomendo, embora saiba que muitos não irão apreciar.